domingo, 9 de setembro de 2007

Estranho... tudo voltou a caminhar para trás, ela sabe que está regredindo a cada dia e mesmo assim não consegue encontrar a solução.
Se misturando entre pessoas de todos os tipos, se incomoda por sempre estar a escrever coisas assim tão parecidas.
Por mais que se esforce não consegue se encontrar, parece não ser capaz de desvendar o mistério que carrega tão intimamente em sua alma. Se sente pequena por não conseguir preencher sozinha um vazio tão gigante... vazio esse, que talvez ela mesma tenha criado dentro de si..

terça-feira, 24 de julho de 2007

Incomoda saber que certas coisas parecem que não devem acontecer.
Sabe sensação de fracasso misturado com falta de coragem? Então, é bem assim que ela se sente. É exatamente assim.
Vontade de morar na lua por algum tempo e dormir abraçada com as estrelas esperando o amanhecer chegar...

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Vestiu aquela fantasia que intimamente camuflava o seu corpo e a sua alma. E embora pareça que seu sangue vá jorrar pra fora a qualquer instante, não reclamou, já estava acostumada a usá-la. Deslizar. Sair de si. Sensação embriagante de esquecimento, de desassossego. Vontade de voar, voar de verdade, e talvez seja essa a sua missão... seguir as borboletas com todo o encanto e pureza que possam ter. Encarar a solidão que encontrará nas nuvens e nas flores mais coloridas.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Perdida em meio a seus mais secretos pensamentos, sem perceber, seus dentes e dedos batiam no ritmo da canção que tocava repetidas vezes. O telefone tocou despertando-a de seu momento. Silêncio e desligaram. Já era a terceira vez que isso acontecia naquele mesmo dia, quem poderia ser? Tentando imaginar acabou voltando ao mundo em que se encontrava anteriormente. Não conseguindo achar certas respostas tentava "acordar", se distraía com algo banal mas em segundos se perdia novamente. Por mais que tente não consegue explicar tais pensamentos e sensações, simplesmente não consegue. Ela apenas os sente, debate sozinha e tenta libertar isso de algum modo, qualquer que seja. Tudo sempre tão parecido. No fundo ela sente a razão de tudo. Sentir. Sentir ela sente a cada segundo. Sente profundamente, embora não compreenda. Sossegue, as coisas se esclarecem no devido momento. Aproveite ao máximo o que isso tem a lhe oferecer e não se preocupe tanto, é mais simples do que parece. Ou não.

sábado, 30 de junho de 2007

É incrível como nossas vidas às vezes toma rumos tão inesperados, inesperadamente maravilhosos, diga-se de passagem. E o melhor: sem nenhum motivo em especial e com todos os motivos possíveis.
Ela viu seu mundo melhor depois que centrou sua cabeça e procurou ver o que deveria aprender com cada coisa que lhe acontecia. Passou a ficar mais tranqüila e sem se preocupar tanto com tudo.
Ela quer sentir ao máximo as boas sensações que pode ter. Sentir e não apenas imaginar. Sem julgamentos e críticas sem fundamento, ela não se abala mais com isso.
Ser livre. Livre no real sentido da palavra. Livre em seus ideais e em seus sentimentos. Eles estão dentro dela e só ela pode saber a intensidade e a complexidade deles. Só ela, mais ninguém.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Dentro daquela esfera os mais perdidos e confusos pensamentos. Vontade, ansiedade e medo são sentimentos que se encontraram e agora debatem entre si, cada um expondo suas razões e opiniões, e a junção disso tudo ocasiona a confusão comentada. O que se faz, afinal?
"Paciência, tenha mais paciência com as coisas, não se afobe tanto".
Texto muito direto, chega, não vale assim. Mas a culpa é toda da tal confusão.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Este foi um dia realmente importante e fundamental para ela. Precisou mostrar que já é mesmo "gente grande" e se saiu muito bem. Sentiu até um alívio.
Agora ela escuta músicas ruins que talvez nem sejam tão ruins assim e sente vontade de fazer algo que esperou a semana inteira pra poder fazer. E agora que ela pode nem tenta e se deixa dominar por uma força chamada sono e um sentimento de negação. Ao mesmo tempo que a anima, lhe deixa cansada de pensar na possibilidade contrária, que tem grandes chances de acontecer. Ela não sabe, mas precisa de um incentivo.

domingo, 22 de abril de 2007

Em meio a essas coisas existem outras, milhares de outras e ela necessita se livrar dessa loucura que só lhe faz mal. Energias ruins, egoísmo, esquecimento... não, ela não precisa se incomodar tanto, mas é seu jeito, ela não gosta, não entende e não vê motivos para que tais coisas aconteçam. Sabe, acho que ela sumiria se pudesse, apertaria um botão para fazer "Puft" e viveria bem distante disso tudo.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Ela chegou sorrindo e dizendo seu 'boa noite' habitual e o porteiro lhe abordou. Ele enxergou além, ele viu a sua alma. Ele que ela conversa algumas bobagens mas nem o nome lembra. E ele viu o que se passava por dentro e se preocupou. De uma forma corriqueira, rápida, mas se preocupou.
Pode-se dizer que aquilo foi de certa forma agoniante e acolhedor. Tranquilizante.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

"Na cinza das horas..."

Com o rosto molhado de suas lágrimas e a respiração já meio ofegante ela se vestiu com uma roupa qualquer, pegou sua bolsa e saiu. Saiu sem rumo. Foi caminhando pela avenida observando sua sombra no chão, até que resolveu parar no ponto de ônibus e lá ficou por um bom tempo, sentindo o forte vento que esfriava mais ainda a sua pele e bagunçava seus cabelos. Ficou olhando uma árvore iluminada pela luz da rua, suas folhas tinham um verde tão intenso, tão brilhante que ela desejava ser como elas: viva. Decidiu pegar um ônibus. Enquanto andava até o assento sentiu os olhares das pessoas que com certeza reparavam em seus olhos inchados e vermelhos. Não se importou, sentou e fechou os olhos. Uma senhora sentou ao seu lado, puxou um assunto qualquer e lhe deu um chocolate. Ela agradeceu, sorriu e se levantou. Desceu, acendeu um cigarro e caminhou vagarosamente até que decidiu ir para a faculdade. Andou mais um pouco e olhou no celular: uma ligação perdida. Ela desejou estar junto da amiga que telefonou e retornou a ligação. Chegou na faculdade, conversou com algumas pessoas e ficou ouvindo o professor e uma colega falarem sem parar sobre mais um trabalho imbecil. Sua vontade era de sumir. O celular tocou de novo, outra pessoa e talvez a salvação da noite. "Estou indo aí, me encontra em 15 minutos", que alívio. Acendeu outro cigarro esperando a amiga chegar. Entrou no carro e sorriu. Elas comiam e conversavam, recordando histórias, pessoas, e contando novidades. No fim da noite se abraçaram e ela foi esperar seu ônibus chegar. Ficou de pé até chegar em sua casa, não queria se sentar. Apertou o sinal para o ônibus párar e desceu. Chegou no condomínio, cumprimentou alguns conhecidos e entrou no elevador. Olhou no espelho e viu seus olhos ainda vermelhos, prendeu os cabelos e entrou em casa. Deu um beijo em seu pai, deitou no sofá e alí ficou. Perdida em meio a seus pensamentos e reflexões. Sentiu que tudo estava errado e confuso. Se levantou e foi para o quarto. Deitou, suspirou e dormiu. Horas depois acordou sem vontade, solitária, vazia e querendo algo que ela não sabe bem o que é. Ela precisa de um tempo, um tempo que o relógio não é capaz de dar. Ela só precisa se encontrar... ela realmente precisa parar...

segunda-feira, 9 de abril de 2007

"Todo dia ela faz tudo sempre igual..."

Quando a vida se torna uma rotina maçante, agoniante e estressantemente desgastante é hora de mudar. De mudar algo, de mudar muitas coisas, de mudar alguma coisa, de mudar qualquer coisa, nem que seja apenas o seu cabelo.
Quando você engorda muito, esquece de tudo, se vê sem rumo em situações que você já está habituada, confunde horários e sonhos, começa a ter problemas de saúde, sono em excesso, vontade de fumar, de dormir, de sumir... é aí que você para e pensa: "cacete, o que minha vida se tornou?"
Você sente que precisa viajar, gritar, sonhar, cantar, falar, amar, mudar, mudar, mudar, mudar.. mas você não pode, você simplesmente não pode porque tudo isso não é só seu, tudo isso não vem só pra você, quem tem não é só você e quem escolheu não foi só você! Você pode, a partir do momento em que você não se preocupar com mais ninguém e viver apenas pra si, e ter como viver assim.
Essa imensa bola de neve é algo que incomoda, e muito.
Que grande merda é essa? Uma coisa que você ama asburdamente não pode ser algo que te derruba assim, não pode se tornar isso, não pode ser quase que apenas obrigação, não pode ser tão desanimador. Não!

Entediante. Sem emoção. Sem vida...

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Pensamentos soltos.....

"Em nossa própria casa, nós duas deitadas no chão, no escuro, bebendo, escutando algum som bem brisante e filosofando durante horasss, sobre coisas que só a gente entende bem".

Essa cena martelando em nossas mentes, sonhando, imaginando, pensando, planejando e principalmente torcendo pra que esse tal dia chegue logo. Minha querida amiga Eveline. Ela é com certeza uma das pessoas que mais se parece comigo, que me completa, que me ensina, que me acrescenta. Alguém que eu amo por ser o que é, e me sinto honrada de poder chamar de amiga e saber que o sentimento é recíproco.
_______________________________