As coisas mudam.. as pessoas, os gostos, os sonhos, os desejos, os problemas, as vontades.. mas no fundo, bem no fundo mesmo, ela sente que nada mudou. Continua tudo alí. E quando está só, fecha os olhos e vê as mesmas coisas.. os velhos sonhos lhe puxam pela mão e convidam pra dançar. Bailando pelo salão, deixa seu corpo e mente deslizarem ao som da melodia que entoa de seu coração... leve... a sensação é tranquilizante até a realidade bater em sua porta. Feito trovão em noites de tempestade, o barulho que ela faz é ensurdecedor. Propositalmente, feito para despertar, ela te puxa para o que é imediato. Realidade e sonhos não foram criados igualmente, não mantém amizade.
..e ela segue na realidade agora, deixando seus devaneios como segundo plano. Tentando diferente. Mas quem lhe garante que era errado o velho modo de pensar e encarar as coisas? Ninguém, essa certeza só virá depois.. bem depois , quando não houver mais o que buscar aqui.
domingo, 21 de setembro de 2008
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