domingo, 21 de setembro de 2008

As coisas mudam.. as pessoas, os gostos, os sonhos, os desejos, os problemas, as vontades.. mas no fundo, bem no fundo mesmo, ela sente que nada mudou. Continua tudo alí. E quando está só, fecha os olhos e vê as mesmas coisas.. os velhos sonhos lhe puxam pela mão e convidam pra dançar. Bailando pelo salão, deixa seu corpo e mente deslizarem ao som da melodia que entoa de seu coração... leve... a sensação é tranquilizante até a realidade bater em sua porta. Feito trovão em noites de tempestade, o barulho que ela faz é ensurdecedor. Propositalmente, feito para despertar, ela te puxa para o que é imediato. Realidade e sonhos não foram criados igualmente, não mantém amizade.
..e ela segue na realidade agora, deixando seus devaneios como segundo plano. Tentando diferente. Mas quem lhe garante que era errado o velho modo de pensar e encarar as coisas? Ninguém, essa certeza só virá depois.. bem depois , quando não houver mais o que buscar aqui.